quarta-feira, 10 de junho de 2009

Múcio Magalhães avalia ser preciso mais tempo

Múcio Magalhães avalia ser preciso mais tempo

PRESIDENTE da Câmara espera fim das adequaçõesAs críticas de aliados à gestão do prefeito João da Costa (PT) são minimizadas pelo presidente da Câmara do Recife, Múcio Magalhães (PT), que alega ser uma grande responsabilidade “sentar naquela cadeira”. “A mudança do secretariado também foi significativa. Tudo isso precisa de um tempo. O fundamental é que se ajuste, se termine essa fase de adaptação, e que o governo comece a mostrar para a população que é merecedor da confiança do povo”, declarou o petista, ontem, durante entrevista à Rádio Folha FM 96,7.
Múcio avalia que mesmo João da Costa tendo sido secretário por quase oito anos, trata-se de um prefeito novo no Recife, com um perfil distinto do de João Paulo (PT). “Quando entra uma pessoa com um estilo totalmente diferente, é evidente que isso gera todo tipo de reação. O próprio João Paulo costuma dizer que a meta do Governo João da Costa é que seja melhor que o dele”, disse.
As polêmicas declarações que a secretária de Comunicação, Lygia Falcão, fez sobre a desarmonia na gestão municipal também não geraram preocupação no presidente da Câmara. “Porque o essencial eu sei que está conservado: o compromisso dela com o projeto. É a torcida dela, que é real, é o trabalho que ela faz, no sentido do governo dar certo”, assinalou.

CÂMARACom os escândalos das notas frias que estouraram no ano passado, a imagem da Câmara foi afetada, mas Múcio ressaltou os esforços para mudar a situação. “Estamos tomando algumas medidas. A principal é do controle interno”, afirmou, destacando o investimento no melhor controle dos gastos, com a centralização na Tesouraria Geral das chamadas verbas indenizatórias. “Em menos de uma semana vamos chamar a Imprensa para anunciar medidas concretas”, avisou.

A realização de um concurso público para compor o controle é incerta, porque os cortes nos duodécimos afetam diretamente a previsão de orçamentos e não se sabe se haverá caixa para novos cargos. “É muito correto, mas o tamanho disso teremos que medir de acordo com o dinheiro. Que vai ter corte, vai. O tamanho dele é que estamos lutando para diminuir”, assumiu o presidente.

Nenhum comentário: